Pular para o conteúdo principal

Tudo que você precisa saber para ser um negacionista (2024)


Tudo que você precisa saber para ser um negacionista (editora CRV, 2024).

Texto da 4° capa

Prof. Dr. Paulo Henrique M S Azevedo – Universidade Federal de São Paulo

Atualmente somos bombardeados diariamente por informações, sejam elas sobre saúde, esportes, política, ciência etc. Com tantas informações é difícil distinguir quais são verdadeiras e quais são falsas. Para reduzir a chance de sermos enganados precisamos ser céticos. Antes de aceitar prontamente uma informação apenas porque nos agrada, duvidar da sua veracidade é necessário. Isto é ser cético! Ser cético é pedir e buscar por informações de qualidade que comprovem ou refutem uma dada informação que nos foi passada. Informação de qualidade precisa ser perene, interindividual e reprodutível. A partir da informação confiável aceitaremos ou não as informações que nos chegam, e tomaremos a melhor decisão possível. Assim afastamos o negacionismo, que é o ato de não aceitar os fatos como eles são, mesmo com todas as características destacadas acima. Você leitor encontrará estas informações nesta obra escrita pelo Prof. Marco Machado, e reduzirá em muito as chances de ser enganado, pois terá uma melhor educação científica! 

Links para compra:

Editora CRV - https://www.editoracrv.com.br/produtos/detalhes/38487-tudo-que-voce-precisa-saber-para-ser-um-negacionista

Amazon - https://a.co/d/1zwiHUn


Outras obras do autor:


A Mente Mosaico (Editora Viseu - 2024)

https://a.co/d/aKPj5Ze

Certamente você já se deparou com mosaicos. Alguns abstratos, outros mostrando pessoas ou paisagens bem definidas. Às vezes, olhar de muito perto pode não fazer muito sentido, mas ao afastar o olhar, uma imagem coerente se forma. Mas o que faz um mosaico ser tão interessante? Exatamente a forma como as peças de vários tamanhos, cores e formatos se juntam para mostrar que o todo é mais que a soma de cada uma delas. A ideia de mostrar a construção do pensamento filosófico como um mosaico é contribuir para que a obra filosófica represente algo significativo. Os detalhes de como escolher, encaixar e, por vezes, polir cada peça, não deve ser aleatório e descuidado. Não sou filósofo, mas isto pode representar uma vantagem para o leitor da área (talvez ajudando a arejar a mente) e não filósofos como eu que, por vezes, tem dificuldades em entender o linguajar técnico. Além disso, o livro pode funcionar como uma introdução guiada para uma fusão de ideias que façam sentido para a própria vida cotidiana, ajudando ao leitor com soluções de questões a partir de ideias de como viver uma "vida boa". Convido você a conhecer como pode funcionar uma mente mosaico.



Tópicos Especiais em Fisiologia do Exercício (2018)

https://a.co/d/dTbyqWE

Ao longo dos últimos anos, o avanço científico e tecnológico permitiu aos profissionais de diversas áreas um maior acesso ao conhecimento. Na busca pelo saber, é imprescindível que a fonte de pesquisa tenha aplicação prática com respaldo científico. Desse modo, Marco Machado, com a parceria de Rafael Pereira e Paulo Azevedo, preparou o livro “Tópicos Especiais em Fisiologia do Exercício”. O referido professor é um pesquisador referência na fisiologia do exercício no Brasil e no exterior, tendo publicado mais de 80 artigos em revistas internacionais com cerca de 900 citações. Esta obra contribuirá de forma significativa para a prática profissional daqueles que atuam nas ciências do esporte. - Prof Dr Dailson Paulucio





Creatina e Envelhecimento (2023)

https://a.co/d/6ZBTGWS

Este livro é fruto de mais de 20 anos de pesquisas quase ininterruptas sobre a suplementação de creatina. Quando em 1999 iniciei os estudos sobre esta suplementação o fiz para tentar atender a uma demanda minha, trabalhava como professor em uma academia de fitness e por uns dois anos os clientes me enterravam de perguntas sobre suplementos. Saía com a resposta correta, mas que não satisfazia aos anseios deles, “eu não sou nutricionista”.
Eu não sou nutricionista, e por isso nunca prescrevi creatina para ninguém. Mas acredito que o conhecimento é universal, mesmo não sendo nutricionista estudei a fundo o tema, não para prescrever, mas preencher duas lacunas: minha curiosidade e o conhecimento científico. Desta forma, em 2000 iniciei meu primeiro estudo clínico duplo-cego randomizado sobre suplementação de creatina, trabalho que viria a ser publicado em 2002, meu primeiro artigo científico publicado em revista revisada pelos pares. Desde lá, até setembro de 2023 foram 27 artigos científicos que publiquei sobre este tema, 17 foram ensaios clínicos randomizados e os demais revisões ou artigos opinativos.



Medidas e Avaliações Em Ciências do Esporte (3 volumes - 2024)





Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Filosofia e (é) autoajuda?

Modernidade Líquida, como dizia o sociólogo Zygmund Buman. As coisas são tão fluidas a partir do que ficou convencionado chamar de pós-modernidade, que o individualismo chegou a um ponto bem fora da curva. Aí o sujeito fica sozinho na multidão e não pode parar, precisa ficar se movendo o tempo todo. Muda de emprego, muda de relação, muda a profissão, muda de cidade, e vai mudando. Afinal, pedra que muito se muda não cria limo jamais [1] . Este limo que a pedra vai juntando em um ponto sólido da paisagem húmida de um bosque, por exemplo, se torna parte integrante desta mesma pedra. Se você retirar o limo e devolver a pedra ao mesmo lugar, pode ter certeza que algo no ecossistema terá que ser readaptado. Tempo para pensar? De jeito nenhum, o líquido é fluido, suas moléculas tem que estar em movimento constante e modificam seu formato de acordo com as fronteiras que aparecem a sua frente. Hora do exemplo dramático, um rio flui através de espaços propícios em um determinado solo, até que e

Professor, além de dar aula você trabalha?

Prof. Lambeau: "Você tem medo de fracassar, e é por isso que você sabota qualquer chance que tenha de realmente ter sucesso." Will: "Você acha que eu sou um fracassado porque quero trabalhar em uma construção?" [1]   A linguagem cria e derruba realidades. Curioso como a escolha de palavras pode ser aterrorizante. Há alguns anos o jornalista Alexandre Garcia [2] fez um comentário em um dos noticiários da televisão aberta, todos os anos o vídeo ressurge das trevas do esquecimento quando chega próximo ao Dia dos Professores. O texto do jornalista a princípio, sem análise crítica, parece uma ode, uma homenagem aos professores e professoras desamparadas, que tem até medo de serem denominadas como tal, preferindo ser chamadas de educadoras ou pedagogas (SIC). Mas qual seria a minha análise crítica do que é proferido pelo jornalista. Ao contrário de elevar a condição de professor, ela rebaixa! Sim, simulando o enaltecer de toda uma categoria, ela coloca todos em

“Momentos de vida real” ou Reflexões Cotidianas ou Filosofia não é só “sexo dos anjos"

A – O Motorista de taxi Fazia um calor argelino e as fagulhas do sol refletidas nas janelas e capôs dos carros feriam os olhos de uma maneira que me fez lembrar Mearsault. O trajeto até era curto, já tinha feito algumas vezes a pé, mas naquele dia eu chamei um taxi. Na rápida conversa sobre as dificuldades do taxista frente a uberização do transporte urbano, veio à tona o assunto de que o Brasil precisava de alguém que fosse “contra tudo isso aí”. Um argumento era que os funcionários públicos eram marajás e recebiam fartos salários as custas dos pobres contribuintes. “Outro dia peguei (SIC) um professor do IFF [1] que disse que ganhava 10 mil reais” – disse ele. Tentei ser o mais socrático que pude na minha fala e perguntei: - É o professor do IFF que ganha muito ou as professoras do município e os taxistas é que ganham pouco? Segundos de silêncio e reflexão. “É talvez o senhor esteja certo, mas tem muita coisa errada por aí”. Fim da conversa, será que naquele momento começava