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Mostrando postagens de dezembro, 2023

Férias

Como todo bom mortal, este que aqui vos escreve fará um intervalo para vivenciar momentos plenos com a família. Mas em 2025 voltamos para a 2° temporada. Minha sugestão para vocês e reler alguns dos textos anteriores ou ver se ficou algum para trás. Agradeço enormemente a todos que leram, debateram e compartilharam as postagens do blog. Um Feliz Natal e um Ano de 2025 com muito mais leituras, saúde e felicidade para todos!

Caminhar ou correr? Nem tudo é tão simples

Hoje vamos sair um pouco da esfera filosófica, mas sem nos afastarmos do campo das reflexões. Vamos pensar em como a mídia tradicional por vezes falha em difundir conceitos e conselhos sobre exercício físico, atividade física e saúde.  Muito oportuna a coluna traduzida do NYT sobre caminhar ou correr (25/11/2023) . Já são descritos na literatura científica os benefícios de praticar exercícios físicos com frequência. Contudo, gostaria de pontuar 2 itens que não foram contemplados na coluna. O primeiro é sobre a prescrição e acompanhamento do exercício. Na coluna é apresentada uma progressão que poderíamos chamar de genérica, o principal questionamento é que existem características individuais que interferem nessa progressão. Fatores como idade, histórico de prática de exercícios, qualidade do sono e alimentação, doenças, uso de medicamentos, postura e equilíbrio entre outros, irão determinar o quanto se pode adicionar de exercícios a cada intervalo de tempo. É arriscado usar uma ún...

GASTO POR ALUNO (publicado no Estado de São Paulo em 10/12/2023)

Há tempos as universidades públicas têm recebido duras críticas dos mais diferentes setores da sociedade. Muitas delas são realmente válidas e deveriam ser debatidas para que propostas de melhoramento pudessem colocar as universidades no patamar que elas merecem. Quero focar numa das maiores palermices que vem à tona intermitentemente: o cálculo de gasto (SIC) por aluno. Esse cálculo divide todo o orçamento da universidade pelo número de alunos que ela forma, e isso é de uma infantilidade abissal. Vejamos, a sociedade precisa de muitos profissionais ou de profissionais competentes? Ora, eu diria que das duas coisas, principalmente em áreas bem sensíveis, como a engenharia/tecnologia e as licenciaturas. Mas vamos analisar com um pequeno aumento, não precisa de microscópio, apenas uma lupa. Cada estudante formado, em qualquer cenário, será responsável por preencher alguma função que terá fundo social, mesmo que ele opte pelos postos em empresas privadas ou mesmo que seja um profissional ...