Quando criança adorava ler quadrinhos. Era para mim uma coisa fantástica que me acompanha até hoje. Sou fã de muitos HQs, ou gibis como era mais comumente chamados na época, e se não leio com tanta frequência é por causa daquelas coisas que acontecem por virarmos adultos bobos e sem imaginação. Quase sempre nas edições dos quadrinhos mais tradicionais desta época (Disney, Turma da Mônica etc) encontrávamos nas páginas centrais o anúncio da figura abaixo. Nessa época chamávamos de cursos por correspondência, como o nome já diz, você preenchia a ficha de inscrição e enviava por carta com um cheque (Ixi, o povo da geração alfa já desistiu aqui) e recebia pelo mesmo modo manuais com aulas sobre o assunto escolhido. Após fazer uma prova recebia, também via correios, um diploma ou certificado. Demais, não é? Bem, a tecnologia evoluiu muito. Cartas e cheques são coisas praticamente extintas como os dinossauros. Mas... (e lá vem a conjunção adversativa, fala serio Marco, trauma de infância?) n...
Parresia era o termo grego dado ao cidadão que tinha a concessão de atuar debatendo e discursando na Ágora. Era concedida somente aos homens (♂️), livres, nascidos em Atenas e raramente concedida a não atenienses. Depois Platão e outros filósofos, entre eles Foucault, foram ressignificando a palavra. Como não sou filósofo, uso aqui o requerer a parresia e trazer sempre "a minha verdade". Foucault diria que sabíamos que alguém a exercia se riscos estivessem envolvidos para essa pessoa.